quinta-feira, 17 de julho de 2014

Estágio universitário voluntário de Federica Renosto. Breve relatório final.


Federica Renosto. Estagiária da Universidade de Pádua, Itália, graduação em Ciências da Educação e da Formação – Curso em ‘Educador e animador socio – cultural’.
Estágio no exterior, realizado através do Progetto BEA na cidade de Petrolina-PE (Brasil), no expecífico na FUNASE CASE, na UNIVASF e na UPE.
Relatório final:
Aqui estamos no final de três meses!
Um dos meus principais objetivos para esta experiência foi o de encontrar e conhecer uma cultura diferente e uma das melhores coisas que encontrei neste país foram as pessoas, gente maravilhosa que faria qualquer coisa para ajudá-me, sem querer nada em troca, mas só porque são amigáveis cheias de GENTILEZA!
Do ponto de vista profissionail e pessoal, graças a este estágio espetacular tive a possibilidede de experimentar e realmente entender o que significa ESCUTAR, verbo esse que para mim até agora era praticamente desconhecido!
Uma atitude que faz toda a diferença nas relações do dia a dia e no "SER" educadora. Uma habilidade, uma competência que pode ser desenvolvida e que para mim foi decisiva nas atividades centrais do meu projeto de estágio: encontros e diálogos "informais" com os adolescentes acolhidos pela FUNASE CASE, o centro para adolescentes em conflito com a lei, no qual passei a maior parte da experiência.
DESPEDIDA FUNASE CASE

E não me refero apenas ao ouvir ‘verbal’, mas também ao não verbal, os gestos, olhares, sorrisos! Um ouvir que inclui também o OBSERVAR ... algo que eu fiz especialmente durante as visitas às famílias dos adolescentes acolhidos, ao lado da equipepsicossocial da instituição.


curso de italiano na UNIVASF
Quero agradecer a todos por esta experiência maravilhosa, a equipe da FUNASE CASE que me acolheu da melhor maneira, aos adolescentes que têm me deixado uma memória maravilhosa deles, os alunos do curso de língua italiana da 
UNIVASF e da UPE que me fizer apreciar uma profissão que nunca pensei que poderia fazer, a de professora.

Quero agradecer ao Butiquim e suas Caipiroskas, e por último mas não menos importante, ao Nicola Andrian e ao Projeto Bea, porque sem eles eu nunca teria chegado aqui para realizar o estágio e isso porque Nicola é uma pessoa maravilhosa.
E, finalmente, quero agradecer a Mary Marchiori ... e quando eu vou entender o por que desse ultimo agradecimento, eu vou escrever um novo post J !
Federica

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Estágio universitário voluntário de Mary Marchiori. Breve relatório final


Mary Marchiori. Estagiária da Universidade de Pádua, Itália, graduação em Ciências da Educação e da Formação – Curso em ‘Educador e animador socio – cultural’.
Estágio no exterior, realizado através do Progetto BEA na cidade de Petrolina-PE (Brasil), no expecífico na FUNASE CASEM (casa de semi liberdade), na UNIVASF e na UPE.

Relatório final:
"Aqui estamos no nosso último dia no Brasil! O que posso dizer? Talvez a experiência mais incrível da minha vida! Se eu penso quando eu cheguei em Petrolina, parece ter passado muito tempo.
A coisa que eu mais amei nestes três meses foi o “inesperado”! Cada dia era uma surpresa e as vezes até as coisas da vida cotidiana se tornavam um mistério. A respeito das relações interpessoais, aprendi a cumprimentar as pessoas prestando atenção, aprendi a dar um abraço antes de ir para casa como se nào tivesse um outro encontro, tentei dar o melhor de mim em todas as oportunidades e tentei tirar o melhor dos outros, e francamente isso não foi difícil. Amei o povo de Petrolina como se eu tivesse morado aqui a muito tempo.
O que eu levo na mochila a respeito da minha formação profissional?
Na FUNASE CASEM passei horas e dias com a agradável sensação de fazer parte da "família". Compartilhar parte da minha vida com os adolescentes acolhidos foi uma experiência totalmente nova que me permitiu aprender muito sobre a educação e sobre o papel do ‘educador social’ que neste contexto específico ainda não é tão bem conhecido. O que eu diria é que, independentemente da cultura ou da profissão, se como base há respeito uns pelos outros não tem mal-entendidos que não possam serem resolvidos. Trabalhar com pessoas não é fácil, mas neste estágio eu tenho confirmado a minha ideia: ser um educador não é só ter um emprego, mas é ter atitudes de vida é ‘Ser’ educador. Você não pode sair do trabalho, fechar a porta e esquecer quem está dentro da casa ou dentro de qualquer outra instituição educativa.
Equipes FUNASE CASEM e Progetto BEA
Ao longo desta experiência aprendi também que é possível e fácil cometer erros e o papel da Equipe no trabalho faz a diferença em acompanhar cada profissional. O que eu aprendi também foi que tanto nos relacionamentos quanto em cada novo contexto o educador deve entrar na ponta dos pés e tentar criar uma relação de confiança. As pessoas percebem até os pontos de fraqueza, os limites e quando o educador sente que chegou a hora de compartilhar algo de próprio, de profundo, ele estará pronto para receber e aceitar os outros incondicionalmente.
Curso de italiano na UPE
Outra parte importante dessa experiência foi sem dúvida a abordagem intercultural, o encontro com uma cultura diferente. Papel importantíssimo teve o ministrar os cursos de língua italiana na UNIVASF e na UPE que nos permitiram desempenhar o papel de professores, até então completamente desconhecido . Nós percebemos a importância de não tomar nada como garantido, como certo, quando se aproximar de uma língua e uma cultura diferente. Tentamos organizar as aulas com uma certa lógica, de tal forma a criar laços entre elas e, ao final do curso, fomos convidadas a fazer um teste que nos serviu também pela nossa auto-avaliação.
Turma de italiano na UPE
O que eu levo na minha bagagem de vida?
Sem dúvida, a ‘gentileza’, a possibilidade de dar uma ajuda de graça, sem ter que ter um retorno, algo em troca, o sentir-se um amigo de alguém mesmo não conhecendo ele, o sorriso, o cumprimentar verbalmente e não verbalmente, o não ter medo de agradecer uma vez a mais
Este estágio tem sido não só uma experiência importante para o meu trabalho futuro, como educadora, mas foi a oportunidade de fazer a esclarece algo sobre o que eu sou e como eu quero ser. E se eu pudesse voltar atrás eu faria isso uma centena de vezes, porque para ser honesta eu estou com medo de voltar para a vida cotidiana. Quem não passou um pouco de tempo nesta linda terra não pode entender o que quero dizer, mas eu espero que todos vocês possam ter uma experiência parecida com esta.
FUNASE CASEM
Um agradecimento especial a Nicola Andrian e ao Projeto BEA, a minha companheira de aventuras Federica Renosto que me suportou por 90 dias até cozinhando para mim (acho que sozinha poderia ter morrido de fome!). Um agradecimento a FUNASE CASEM para ter me acolhido como parte de uma família, aos adolescentes que me aceitaram e foram capazes de apreciar o meu trabalho.
Um grande agradecimento também vai para todos os estudantes / alunos dos cursos de italiano na UNIVASF e na UPE.
Um grande abraço as minhas  companheiras na moradia, a todos os amigos e todas as pessoas que compartilharam as festas, os bailes, os jantares, o rio, o sol, sorrisos, abraços, música e CaipirosKas!
Eu não sei quando e eu não sei como, mas com certeza .. até a próxima!
Com muita saudade de Vocês, obrigada!"
Mary

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Visita ao Consulado italiano em Recife


Um compromisso importante mais bastante raro a visita ao Consuldado italiano em Recife e o encontro com o novo Cônsul, como já aconteceu em 2008 e em 2011 (vejam os postes específicos).
Um tempo para se conhecer reciprocamente e apresentar o Progetto BEA, as atividades realizadas e as propostas, as idéias e os sonhos para o futuro.
O nosso agradecimanto pela acolhida e pela disponibilidade ao Cônsul, Sr. Angelo Maria Bicciré.
Equipe BEA 2014,
Mary Marchiori, Federica Renosto e Nicola Andrian
No Consulado italiano em Recife