quarta-feira, 25 de junho de 2014

Oficinas na FUNASE CASEM Petrolina - Reportagem TV Grande Rio


O que nos leva a participar ativamente ao lado da Equipe do CASEM e dos adolescentes acolhidos é a certeza de que a ressocialização e a reintegração familiar são a verdadeira chance de resgate em primeiro lugar pelos próprios adolescentes, mas também pelas famílias e pela sociedade Petrolinense.
A proposta de "semiliberdade" é certamente de grande interesse e requer atenção e cuidado especial.
O Projeto BEA se junta à equipe da CASEM através de oficinas realizadas principalmente pela estagiária universitária Mary Marchiori.
Nicola Andrian (responsável Progetto BEA)

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Articulando uma doação da UPE Campus de Petrolina

APAE Petrolina -  Vanda de Souza Ferreira
Articulando uma doação da UPE, Campus de Petrolina entre as instituições que desenvolvem colaborações com o Progetto BEA.
Prof.a Maria Silú Caldeira - UPE Campus de Petrolina
FUNASE CENIP Petrolina - Ana Adilia Souza Amariz
FUNASE CASE Petrolina - Marineide Barbosa de Souza
e Ilson  Borges
FUNASE CASEM Petrolina - Elizete Freire

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Oficina de violão e apresentações musicais nas FUNASE CASE e CASEM em Petrolina-PE

Oficina de Violão - CASEM
A oficina de violão e as apresentações musicais são mais algumas atividades desenvolvidas através da colaboração técnica entre o Progetto BEA e as sedes CASE e CASEM da FUNASE em Petrolina-PE.
A música como 'instrumento' de educação e reeducação.
Nicola Andrian
Festa da Mãe - CASEM
Festa da Mãe - CASE

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Pizza ítalo – brasileira: Oficina na FUNASE CASEM

Uma noite bastante diferente e participativa na FUNASE CASEM em Petrolina.
A Pizza desde os ingredientes até a mesa pronta!!!





Ótima !!! Parabéns a todos!
Equipe BEA 2014.1

sábado, 7 de junho de 2014

Relatório Estágios universitários de Federica R. e Mary M.


Federica Renosto:
Já chegamos no início do ultimo mês. Os dois primeiros realmente passaram muito rapidamente. Durante este período eu conheci muitas pessoas, todas diferentes, conheci novos lugares, aprendi muito sobre uma cultura diferente e, mais importante, tive a possibilidade de desenvolver meu projeto de estágio na FUNASE CASE em Petrolina.
Meu interesse específico é o de me relacionar de uma forma espontânea e ‘livre’ com os adolescentes acolhidos. Observar e coletar dados por meio de colóquios/entrevistas informais tentando intender quais são as expectativas para o futuro, o que eles querem fazer saindo da instituição e descobrir se e há pessoas nas quais eles podem confiáver para apoia-los​​ na trajectoria de reintegraçào social e realização dos próprios sonhos.
Eu escolhi de não marcar datas e horários fixos nem fazer 'obrigatória' a participação deles, bem pelo contrario. Estou aproveitando os momentos em que eles estão dispostos a falar comigo, como durante o recesso das aulas ou se as professoras não estão presentes, os momentos em que eles são mais tranquilos, a vontade e não se sentem "interrogados" por um desconhecido.
Não é permitido perguntar diretamente sobre os crimes cometidos por eles, e compartilhar dados e informações pessoais, mas o interessante é que a abordagem informal permite que o adolescente se abra e esteja mais a vontade para falar. Conheci muitas realidades diferentes, partes de suas histórias e pessoas de algumas famílias. Uma das frases que me surpreendeu mais do que tudo foi: "Estou melhor aqui do que na minha casa, pelo menos aqui eu tenho água potável, alimentos e energia todo o dia" Uma frase que me ajuda a entender melhor a situação.
Todos os adolescentes acolhidos frequentam se a escola no período da manhã, dividido-se em 4 fases, a primeira é para quem não sabe ler e escrever, e, em seguida aumenta gradualmente o nível; no período da tarde eles têm muitas actividades incluindo: cursos profisionalizantes, artesanato, computação, teatro, música e momentos de lazer. Todos os meninos participar das atividades, e pelo que pude ver, eles parecem muito interessados ​​e participar de bom grado.
Outra parte importante do meu estágio na FUNASE CASE é o acompanhamento a equipe psicossocial nas visitas domicilires todas as segundas feiras. Momentos através dos quais consigo intenderer de uma forma melhor as escolhas de vida e as infrações cometidas pelos adolescentes acolhidos.
Com Mary, a minha colega, além de tudo isso, estamos ministrando um curso de língua italiana em duas universidades diferentes, a UNIVASF e a UPE. Experiência absolutamente nova para mim que nunca teria imaginado de fazer. Está provando ser mais positiva do que o esperado, apesar de confirmar a minha ideia de que nunca será o meu trabalho futuro.

Federica R.

Mary Marchiori

O principal objetivo do meu estágio é o de compreender se os adolescentes acolhidos pela FUNASE CASEM (sistema de semiliberdade) sentem-se realmente livres para se expressar em um ambiente no qual a reintegração social e a liberdade completa são conquistas continuas,  dia após dia.
Depois de uma primeira fase de observação participante, optei por desenvolver este objetivo ao propor, uma vez por semana, diversas atividades com o uso das Cores, com a intenção de trabalhar a auto-expressão. A idéia que norteia o meu projeto é, de fato, que as cores são um meio de se expressar e deixar algo de si mesmos, o que significa ter valor como pessoa, porque cada um de nós vale a qualquer momento e em qualquer circunstância da sua vida
O primeiro destes momento foi de imersão nas cores. Após um contato com o material da oficina, os adolescentes deixaram as próprias marcas em um grande papel colocado no chão embebendo seus pés em têmpera. Ao concluir a arte, as impressões tinham sido perdidas, todas misturadas formando uma única cor. Os adolescentes dançaram, se abraçaram e para mim foi um prazer testemunhar esta atividade e esta diversão.
As noites seguintes decidimos pintar a parede da sala, onde várias atividades são realizadas. Foi um trabalho desafiador que envolveu todos os rapazes presentes. Usamos as cores da bandeira do Brasil, mais uma razão para estar unidos, especialmente neste período da Copa do Mundo.
As atividades realizadas ao longo desta oficina proporcionas momentos livres e de descontraiçào que eu gosto muito de observar/monitorar. No final de cada atividade, em uma roda de conversa é sempre positivo compartilhar pensamentos e sensações, positivas ou negativas que possam ser. É um momento para aprender com eles e ao mesmo tempo para deixar algo de mim.
Ao longo da outra oficina no periodo noturno, discutimos sobre o tema das drogas. Esta é uma questão na qual eles se preocupam muito. Adquirimos mais informaçoões e conhecimentos que nos fizeram refletir juntos e discutimos as drogas mais perigosas em seus efeitos no organismo e no impacto das relações sociais por cada um deles. Uma noite, em particular, tivemos à visão e discussão do filme "Diário de um adolescente" (1995).

A curiosidade tem permitido uma melhor participação de todos.
Mary M.